OS 10 HELICÓPTEROS MAIS FORTES DA HISTÓRIA

Você já viu um helicóptero  transportando um tanque ou um avião? Por mais surreal que a cena possa parecer, há helicópteros capazes de realizar essa proeza. Do ilustre Boeing CH-47 Chinook, com longos anos de serviços prestados, ao colossal e poderoso Mil Mi-26, os  helicópteros relacionados nessa postagem desempenharam papéis importantes em missões militares, bem como em atividades civis ao redor do mundo.

10 –  Aérospatiale SA 321G Super Frelon

A extinta fabricante aeroespacial francesa Aérospatiale, desenvolveu o Aérospatiale SA 321 Super Frelon em cooperação com a Fiat, da Itália e a Sikorsky Aircraft, dos Estados Unidos. A aeronave, que vazia tem um peso de 6.863 quilos foi lançada em 1966. A Aérospatiale produziu três versões do helicóptero, para defesa e para transporte de cargas pesadas.

Projetado para a Marinha francesa, o SA 321G (foto acima) foi construído para comportar quatro torpedos e foi equipado para combater submarinos. A versão SA 321H foi armado com mísseis anti-navios, enquanto o SA 321Ga foi concebido como um transporte militar e veículo utilitário, também para a Marinha francesa.

O helicóptero tem mais de 23 metros de comprimento, com um diâmetro de rotor de 18,9 metros, e é capaz de transportar até 27 passageiros, além de seus cinco tripulantes. Esta besta dos céus tem sido utilizada na França, Grécia, Iraque, Israel, Líbia e África do Sul, e ainda está em uso como helicóptero militar na China, onde a versão local é conhecida como o Z-8.

9 – Sikorsky CH-54 Tarhe

Pesando 8.980 quilos, o Sikorsky CH-54 Tarhe é um monstro. Esse gigantesco guindaste bimotor voador foi criado pela Sikorsky Aircraft, fabricante de aeronaves americana, para o Exército dos EUA, ele possui um peso máximo de decolagem de 21,000 kg, um diâmetro de rotor de quase 22 metros e um comprimento total de quase 27 metros.

O CH-54 foi implantado com grande sucesso na Guerra do Vietnã, onde foi usado para rebocar aeronaves abatidas. Na verdade, de acordo com Combataircraft.com, esta máquina poderosa resgatou 380 aviões durante o conflito, recuperando 210 milhões de dólares em equipamentos.

A Sikorsky Aircraft começou a trabalhar nos helicópteros rebocadores em 1958, mas o CH-54 possui um design modular imaginado em 1947 pelo Tenente-General James Gavin, do exército americano. Este sistema de módulo adaptável contribuiu grandemente para o sucesso da aeronave. Uma das grandes vantagens do CH-54 é que ele pode passar içar um objeto e transportá-lo sem a necessidade de baixar de altitude.

Devido a cortes no orçamento, o CH-54 Tarhe não foi atualizado e foi substituído pelo Boeing CH-47 Chinook. No entanto, a versão civil do CH-54, mais conhecida como Sikorsky S-64 Skycrane, ainda está em uso como um helicóptero de combate a incêndios e em trabalhos com cargas pesadas.

8 – Boeing CH-47 Chinook

A Boeing Vertol introduziu o CH-47 Chinook (agora feito pela Boeing Rotorcraft Systems), em 1962, embora ele tenha feito seu primeiro voo em 21 de setembro de 1961. Se trata de um helicóptero bimotor para trabalhos pesados, com rotores em tandem, que pesa 10.185 quilos e é capaz de voar a velocidades de até 315 km/h. Sua versatilidade e poder o tornaram  a aeronave militar básica para reabastecimento em campos de batalha, transportando tropas, suprimentos, peças de artilharia e munições. A embarcação tem 30 metros de comprimento e pode transportar até 55 soldados, ou cargas até 12.700 quilos.

O CH-47 Chinook foi utilizado na Guerra do Vietnã; na guerra Irã-Iraque; na Guerra das Malvinas em 1982, entre Argentina e Reino Unido, na Guerra do Golfo Pérsico de 1990 a 1991 e na mais recente guerra global contra o terrorismo. É uma das poucas aeronaves concebidas na década de 1960 que ainda são utilizadas e  produzidas. Ao longo dos anos, 1.179 desses gigantes foram construídos, sendo comprados por 16 nações diferentes.

7. Kellett-Hughes XH-17

Em 23 de outubro de 1952, o Kellett-Hughes XH-17  decolava pela primeira vez. Ele tinha um diâmetro de rotor de surpreendentes 41 metros e pesava12.956 quilos. Esse helicóptero gigantesco podia levantar 4.665 quilos, algo notável na época.

Várias soluções inovadoras foram necessárias para que o helicóptero funcionasse adequadamente, contudo, o principal problema enfrentado por esse incomum e desengonçado helicóptero foi seu alto consumo de combustível, o que limitava sua autonomia de voo em apenas 64 quilômetros, bem abaixo dos mínimos 160 exigidos pelo exército americano. Outra característica única do XH-17 é que ele foi o primeiro helicóptero  construído pelo bilionário Howard Hughes, da empresa Hughes Aircraft.

6 – Bell Boeing V-22 Osprey

O Bell Boeing V-22 Osprey é a primeira aeronave militar tiltrotor, o que significa que ele tem as convencionais asas fixas, mas é propulsionado por duas hélices cujos eixos de rotação são dirigíveis, tornando-o uma espécie de híbrido de avião e helicóptero. O Osprey foi desenvolvido em uma parceria entre a Bell Helicopter e Boeing Helicopters, empresas contratadas para criar a aeronave em 1983, ele pesa 15.032 quilos.

Sendo o Osprey  uma aeronave tão inovadora, centenas de testes de desenvolvimento foram realizados, ele  levantou voo pela primeira em 19 de março de 1989, porém, foi oficialmente colocado em operação oito anos depois, em 13 de junho de 2007. O benefício de aeronaves tiltrotores é que elas possibilitam a decolagem e o pouso vertical de um helicóptero e possuem a velocidade de um avião.

Essa enorme aeronave híbrida é capaz de transportar até 32 soldados, um máximo de 9.070 quilos de carga interna e 6,800 quilos de carga externa. Tem 17,5 metros de comprimento e pode viajar a uma velocidade máxima de 509 km / h) ao nível do mar.

5 –  Sikorsky CH-53E Super Stallion

O Sikorsky CH-53E Super Stallion é máquina voadora com um poder fenomenal. Pesando 15,071 quilos, sua fuselagem usa  aço, titânio e outras ligas. Seu lançamento ocorreu em 1981. Embora seu projeto tenha sido desenvolvido a partir do Sikorsky CH-53 Sea Stallion, o CH-53E Super Stallion é muito mais poderoso do que o seu antecessor. Ele tem três motores, um rotor principal de sete pás e um sistema de reabastecimento em voo e pode comportar três metralhadoras. O peso máximo de decolagem é de 33.300 quilos.

De acordo com Sikorsky.com, o Super Stallion é o único helicóptero capaz de levantar um blindado  Howitzer, juntamente com sua tripulação e munição. É o mais poderoso helicóptero usado pelas Forças Armadas dos Estados Unidos, e, junto com a variante  do MH-53E Sea Dragon, é o maior helicóptero do Ocidente. Esse esse gigante dos céus é usado para assaltos anfíbios e transporte de equipamentos pesados, bem como na recuperação de aeronaves e transporte de veículos e tropas.


4 –  Mil Mi-6

Desenvolvido pela fábrica de helicópteros Mil Moscou, o Mi-6 voou pela primeira vez em 5 de setembro de 1957 sendo apresentado dois anos depois. Com um comprimento de 33,18 metros e peso médio de 27,240 quilos, este é um enorme helicóptero, na verdade, o maior do mundo por um bom tempo. Surpreendentemente, apesar de seu tamanho, nos seus dias ele foi também o helicóptero mais rápido do planeta, quebrando vários recordes de velocidade.

Esse peso pesado russo podia atingir uma velocidade máxima de 300 km/h, transportar 90 passageiros ou 70 soldados com equipamentos de combate,  tinha uma autonomia de voo de 620 km, 9,86 metros de altura  com um diâmetro de rotor 35 metros. O Mi-6  transportava até 12,000 quilos de carga interna. Em 2002 o titã foi aposentado.

3 – Mil Mi-10

O Mil Mi-10 se parece um pouco com uma libélula gigante. Esse enorme helicóptero é outro guindaste voador, sendo capaz de transportar 15.000 quilos em uma plataforma ou 8.000 kg com uma tipoia. Pesando 27.300 kg, o colossal Mi-10 tem um diâmetro de rotor de cerca de 35 metros 9,8 metros de altura.

Também fabricados  pela russa Mil Moscou, esse enorme “inseto” voou pela primeira vez em 1960 e foi posto em operação em 1963. O Museu do avião russo estima que cerca de 55 Mi-10 e Mi-10Ks (a versão “de pernas curtas”) foram produzidos entre 1960 e 1977. Como resultado dessa parca produção, os helicópteros são muito raros hoje em dia com mais possibilidades de serem vistos na Sibéria, onde vários deles ainda estão operando. Ainda assim, segundo as autoridades russas, as chances disso acontecer são mínimas.

2 – Mil Mi-26

O Mil Mi-26 é um outro helicóptero colossal fabricado pela Mil Moscou , e não é só o maior helicóptero já fabricado, é também o mais poderoso. Ele pesa 28.200 quilos e pode levantar espantosos 20.000 kg. Essa capacidade tem sido plenamente utilizada ao longo dos anos.

Em outubro de 1999, o Mi-26 foi usado para transportar um mamute preservado em um  bloco de gelo de 25 toneladas,  da Sibéria para um laboratório em Khatanga, Taymyr, onde os cientistas  planejavam estudar e potencialmente clonar o animal. Em 2002, um  Mi-26 de uso civil também foi utilizado para resgatar dois helicópteros Chinook MH-47E, no Afeganistão.

A aeronave tem 40 metros de comprimento quando seus rotores estão girando. Possui um sistema  de rotor de oito pás com 32 metros de diâmetro e pode viajar a uma velocidade máxima de 295 km / h. Embora o Mi-26 tenha voado pela primeira vez em 14 de dezembro de 1977, ele só foi apresentado em 1983. Ele ainda é usado pelas Forças Aéreas da Rússia, da Ucrânia e da Índia, bem como por uma companhia aérea russa, a Aeroflot.

1. Mil V-12

Embora a nossa entrada final nunca tenha sido produzido, esta lista não estaria completa sem o gigante que é o Mil V-12. Mais uma vez, um produto da Mil Moscou. O helicóptero é absolutamente gigantesco. Tem incríveis 37 metros de comprimento e pesa 97.000 quilos quando carregado. Mas seu tamanho não é a única razão para a sua posição.

Em 6 de agosto de 1969, o V-12 levantou 44.205 kg a uma altura de 2.255 metros, estabelecendo um novo recorde mundial. Seus projetistas também ganharam o Prêmio Sikorsky pelas realizações incomparáveis ??no campo da tecnologia de helicópteros.

Infelizmente, a Força Aérea Soviética optou por não produzir o V-12, devido ao fato de que a maioria das suas necessidades de trabalho pesado já estavam sendo cumpridas pelo mais barato Mi-6 (e, posteriormente, o Mi-26). Em 1980, Bill Gunston formulou a hipótese na  The Illustrated Encyclopedia of Commercial Aircraft, de que o desenvolvimento do helicóptero foi abandonado devido a problemas técnicos. Não obstante, o gigante russo é um autêntico Golias da aviação.

FONTE: http://www.aindatorindo.com/2013/07/os-10-helicopteros-mais-fortes-da.html

MAIS DA HISTÓRIA DO HELICÓPTERO

Assim como diversas outras grandes invenções da história, o helicóptero nasceu a partir da contribuição de vários estudiosos. O mais remoto indício da ideia por trás deste meio de transporte foi encontrado na China, em 400 a.C: uma espécie de objeto feito com penas que, girado rapidamente com o auxílio das mãos, era capaz de voar durante certo tempo. Este artefato inclusive é bastante parecido com um conhecido brinquedo dos anos 90.

No entanto, podemos dizer que a base científica, isto é, os princípios básicos do funcionamento do helicóptero são creditados ao gênio Leonardo da Vinci. Idealizado em 1483, seu giroscópio aéreo era composto por uma grande asa giratória em forma de parafuso, presa a uma plataforma. A máquina funcionaria a partir do movimento rápido destas asas feito pela pessoa que estaria sendo transportada na plataforma.

Embora o italiano tenha traçado a base para a criação do helicóptero, a teoria por trás do invento permaneceu esquecida durante vários séculos, tendo sido novamente lembrada somente após a criação do avião, no início do século XX. Contudo, não se pode negar que importantes descobertas científicas feitas ao longo dos anos contribuíram direta ou indiretamente para a futura concepção deste meio de transporte.

O primeiro helicóptero que apresentou um resultado satisfatório foi desenvolvido pelo francês Paul Cornu, em 1907: a máquina foi capaz de se elevar a 20 metros de altura (embora o voo durasse apenas alguns segundos). O primeiro modelo da história do helicóptero possuía dois grandes rotores que giravam em sentido contrário, ligados por correias que garantiam um giro de alta velocidade.

Piloto de Helicóptero

O Helicóptero é uma aeronave difícil de pilotar, sendo que qualquer comando aplicado pode acabar interferindo em sua estabilidade e aerodinâmica. Por isso, o Piloto de Helicóptero deve estar sempre concentrado enquanto voa. Para se tornar um Piloto de Helicóptero, o profissional deve possuir todos os conhecimentos necessários para pilotar com segurança, além de se tornar um profissional especial por sua capacidade de concentração e de coordenação motora.

Como o Helicóptero voa quase sempre a baixa altura e em lugares com obstáculos, obriga o piloto a sempre se preocupar com o caminho que deve seguir.

O Piloto deve ter conhecimento técnico na manipulação e observação de parâmetros, tais quais, velocidade, altitude, pressão, temperatura, marcha, rotação por minuto do motor, consumo de combustível, entre outros pontos. Atualmente o Brasil, por ter a quarta maior frota de helicópteros do mundo, possui diversas oportunidades para as pessoas interessadas em ingressar na carreira de piloto e se tornar um profissional devidamente habilitado.

Para se ter uma ideia das oportunidades do mercado, devido ao grande número de congestionamento das grandes cidades, muitos empresários e profissionais preferem ir de um ponto a outro de helicóptero. O trânsito aéreo de Helicópteros é tamanho que  recentemente a Câmara aprovou um projeto de lei que permite pousos e decolagens de helicópteros somente das 7h às 20h, na cidade de São Paulo. Pois atualmente, a cidade registra mais de 200 dessas operações diárias. Existem 325 helicópteros registrados em São Paulo, e possui 215 helipontos autorizados pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), mas somente 85 têm licença da prefeitura.

Para os Pilotos de Helicóptero, uma vantagem de se pilotar helicóptero e não avião, começa pela habilidade de pairar no ar sobre um ponto qualquer no solo, além de voar para trás e de lado facilmente.

 

Fonte: Info Escola

Curiosidade – Como Funciona o helicóptero?

O voo da máquina é um verdadeiro prodígio aerodinâmico, resultado de uma complexa combinação de forças que se contrabalançam. Sua sustentação, por exemplo, vem das asas, que, quando inclinadas contra o fluxo de ar, produzem uma força para cima. O helicóptero nada mais é que um avião com asas móveis: hélices cujo nome técnico é rotor. Mas – diferentemente do avião, que só se desloca para a frente – o helicóptero pode pairar no ar e até andar de ré, porque suas pás estão sempre em movimento. O processo não é nada simples, porque a tendência natural do impulso provocado pela rotação das pás (o chamado torque) seria fazer a nave rodopiar como um pião.

Esse impulso, porém, é contrabalançada pelo rotor de cauda, uma segunda hélice que gira em pé, produzindo uma força lateral. “Peso, sustentação, torque e rotor de cauda formam um equilíbrio de forças que pode ser levemente alterado pelo piloto, direcionando o helicóptero para onde ele quiser”, diz Silomar Cavalcante Godinho, piloto de provas da Helibrás, empresa fabricante de helicópteros sediada em Itajubá, MG. Essa alteração é feita por comandos que mudam o ângulo das pás, aumentando ou diminuindo a sustentação aerodinâmica – o mesmo princípio desde o primeiro helicóptero funcional, criado pelo alemão Heinrich Focke em 1937.

Mulheres na aviação – Crescimento nas categorias de piloto

Historicamente, os homens sempre dominaram os postos de trabalho no mercado da aviação. No entanto, aos poucos, esse cenário tem mudado com o ingresso de mais profissionais femininas no mercado. Um levantamento recente da Agência Nacional de Aviação Civil aponta um crescimento de 106% no número de mulheres com licenças ativas emitidas pela ANAC, excluindo a carreira de comissário de bordo.

No período de 2015 a 2017, o número de mulheres com licença de pilotos privados de avião (PPR) saltou de 279 para 740, aumento de 165%, de Pilotos Privados de Helicóptero (PPH), de 47 em 2015 para 167 em 2017, ou 255% no período.

Algumas categorias tiveram crescimento menos expressivo, como as de Piloto de Linha Aérea – Avião (PLA) de 29 em 2015 para 41 em 2017 e Piloto de Linha Aérea – Helicóptero (PLH) 14 para 22. No total, o Brasil tem 1.465 mulheres pilotos contra 46.556 profissionais masculinos.

O número de mecânicas apresentou um crescimento de 30% e as comissárias de bordo dominam a categoria. Ao todo, são 6.485 profissionais contra 3.335 homens habilitados para a função.

 

Na Helimarte temos duas excepcionais pilotas ALINE MAIA e MARIA FLORA.

Prefixo das Aeronaves no Brasil

Os prefixos aeronáuticos são como as placas de identificação de carros, caminhões e motos, no caso das aeronaves, valem no mundo todo. A forma mais comum de prefixo é a iniciada pela nacionalidade, composta por letras e números. Esse controle é feito pela ICAO (sigla em inglês para Organização da Aviação Internacional, que fica no Canadá), sendo assim, uma espécie de “DETRAN” da aviação.

De acordo com a ICAO, a identificação da Aeronave de asa fixa deve aparecer em cima e em baixo das asas e nas laterais da fuselagem. Todavia os helicópteros levam a marca na carenagem do eixo de rotor de cauda ou na seção dianteira, geralmente próxima ao motor ou na tampa do bagageiro.

Os prefixos que identificam aeronaves privadas e comerciais do Brasil são “PT”, “PR”, “PP”, “PS” e “PU”. As matrículas são formadas apenas por letras, para cada tipo de atividade ou serviço que uma aeronave exerce no Brasil são utilizados prefixos, veja:

– Serviço Aéreo Especializado (SAE);

– Serviço de Transporte Aéreo Público Regular Doméstico ou Internacional (TPR);

– Serviço de Transporte Aéreo Público Não-Regular, Doméstico ou Internacional (TPN);

– Serviço de Transporte Público Não-Regular – Táxi Aéreo (TPX);

– Serviços Aéreos Privados (TPP);

– Instrução (PRI);

– Experimental (PET).

As forças armadas têm sua própria maneira de identificar suas aeronaves. No Brasil, os aviões e helicópteros da Força Aérea utilizam o prefixo FAB, as aeronaves da Marinha apresentam o prefixo N e o Exército à sigla EB.

Frota aérea brasileira aperfeiçoa novas soluções de rastreamento e comunicação

A cada dia é gerado uma série de novas necessidades no mundo da aviação, incluindo o desenvolvimento de soluções para aumentar a segurança e o controle dos voos.

O Data-Link, sistema de rastreamento aéreo que oferece geração de relatórios de movimento (pouso e decolagem), sistema de notificações climáticas do aeroporto de destino, envio e recebimento de e-mails direto
da aeronave, relatório de informações climáticas durante o voo, uploads de plano de voo para FMC/FMS e sistema de controle de consumo, como, por exemplo, o consumo de tempo em terminais aéreos ou de megabytes na aeronave.

Além do rastreamento, surgem outras funcionalidades e produtos, como o Inmarsat SwiftBroadband (SBB), que garantem internet de banda larga em todas as áreas da aviação, bem como o fornecimento de alta qualidade em comunicações de voz.

Com esta tecnologia, passageiros de aeronaves usufruem, em pleno voo, de acesso a serviços de comunicação como: telefonia, mensagens de texto, e-mail, realização de videoconferências e acesso à internet. Além disso, pilotos podem acessar planos de voo, atualizar gráficos e consultar online a previsão do tempo.

Campanha da ANAC junto ao Ministério dos Transportes contra táxi-aéreo clandestino

A ANAC e o Ministério dos Transportes fazem publicações na página do Facebook para combater a prática de táxi-aéreo clandestino no Brasil. Com o slogan “Voe seguro, não use táxi-aéreo clandestino”, o objetivo é salientar para ninguém correr o risco de contratar um táxi-aéreo ilegal, alertando que o não cumprimento de uma série de requisitos pelo operador responsável pelo transporte, coloca em risco a segurança total dos passageiros e da tripulação.

A ANAC possui uma página eletrônica no site repleto de informações exclusivamente direcionadas ao passageiro que contrata esse tipo de serviço. Nela é possível consultar as empresas autorizadas pela ANAC para a prestação de serviços de táxi-aéreo e também a situação da aeronave utilizada enquadradas na categoria TPX, que possuem exigências de manutenção e certificação mais rígidas e rigorosas, tornando extremante segura a atividade.

Acesse o link na página da ANAC:

http://www.anac.gov.br/assuntos/passageiros/taxi-aereo-1/taxi-aereo

Visite a campanha:

http://www.transportes.gov.br/component/content/article/108-paginas-tematicas-aviacao/7249-campanha-taxi-aereo.html

O perfil da frota brasileira de helicópteros

O perfil da frota brasileira de helicópteros

No Brasil, o registro de aeronaves civis fica a cargo da ANAC, que utiliza como base o RBHA 47 – Funcionamento e Atividades do Sistema de Registro Aeronáutico Brasileiro, que, além das regras acerca do registro, trata sobre a divisão das aeronaves em públicas e privadas e dá outras providências.

Sobre as aeronaves privadas, a divisão ficou estabelecida da seguinte forma:

Administração Indireta Federal (AIF) / Administração Indireta Estadual (AIE);
Administração Indireta Municipal (AIM) / Administração Indireta do Distrito Federal (AID).

As aeronaves abaixo representam a maior parte da frota brasileira:

Serviço Aéreo Especializado (SAE);

Serviço de Transporte Aéreo Público Regular Doméstico ou Internacional (TPR);

Serviço de Transporte Aéreo Público Não-Regular, Doméstico ou Internacional (TPN);

Serviço de Transporte Público Não-Regular – Táxi Aéreo (TPX);

Serviços Aéreos Privados (TPP);

Instrução (PRI);

Experimental (PET).

A Frota do Brasil

De acordo com a base de dados do RAB (Registro Aeronáutico Brasileiro), o Brasil possuía até Novembro de 2015 28.092 aeronaves matriculadas, sendo desse total 2.526 helicópteros — cerca de 9% do total.

Isso não quer dizer que todas essas aeronaves estão em condições de voar — a estimativa é de que apenas 60% desse total (16.855) estejam aptas a realizar voos. Para os helicópteros, a média é um pouco mais alta, cerca de 65% das aeronaves matriculadas estão em condições de voo. Isso acontece porque algumas aeronaves estão com a manutenção anual fora da validade, outras sofreram acidentes e estão paradas nos hangares ou estão passando por algum processo de investigação ou por algum processo jurídico que necessite o sequestro da aeronave. Outras aeronaves estão devendo valores para INFRAERO ou DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro), o que as impede de decolar dos aeroportos administrados pela INFRAERO e também de realizar planos de voo.

Fonte: http://www.rottaativa.com/infografico-frota-brasileira-de-helicopteros/#more

Combustível de aviação no Brasil é 40% mais caro

Custos

Diferença do cobrado no resto do mundo encarece operação.

Segundo estudo feito pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o combustível que abastece os aviões no Brasil é um dos mais caros do mundo, chegando ao patamar de 40% acima da média. De acordo com a entidade, esse fator afeta a operação de voos domésticos, consequentemente aumentando as tarifas pagas pelo consumidor final.

“As empresas repassam essa despesa para as tarifas”, afirmou o consultor técnico da Abear, Maurício Emboaba. De acordo com o ele, 30% da composição dos preços são direcionados aos custos operacionais, como pessoal e combustível. O querosene, nesta conta, representa 12%. “Coma alta do dólar, será inevitável transferir esse aumento para os bilhetes”, comentou.

Segundo a entidade, nos últimos dois anos, o preço do combustível apresentou alta de 82%. Em média, o litro do querosene vendido pelas refinarias brasileiras chega a R$ 3,30. Por outro lado, de acordo com relatório da Associação Internacional de Transportes Aéreos (IATA, na sigla em inglês), o valor nos demais países da América Latina é bem abaixo do praticado no País, chegando a R$ 2,29 por litro.

Política de preços

A precificação aplicada no Brasil segue o modelo de importação implementado há 20 anos pela Petrobrás, quando, segundo Emboaba, o País produzia metade do petróleo consumido. Em nota, a Petrobrás informou que “sua política de preços para o querosene de aviação vendido às companhias distribuidoras reflete as variações do mercado internacional e taxa de câmbio”.

“Destaca-se que o querosene de aviação, assim como os demais derivados de petróleo, é uma commoditie e, portanto, sua precificação deve obedecer à lógica aplicável a produtos desta natureza quando comercializado sem economias abertas, acompanhando os preços do mercado internacional”, disse outro trecho da declaração.

Entraves

Fabrício Morini, piloto de avião e idealizador da MoriniAir, uma startup de escola de voo, listou quatro pilares prejudiciais a prática de preço aplicada no combustível da aviação: imposto, infraestrutura, prática de comercialização e falta de políticas específicas voltadas para o assunto. “A prática que a Petrobrás adota para comercializar o combustível é, na verdade, a mesma para qualquer outro tipo de veículo”. O avião consome de 4 a 5 litros por segundo, enquanto o carro pode percorrer 15 km com um litro. “Há, claramente, um problema de política de preço que ninguém parece ser capaz de resolver”, justificou. Morini também apontou a falta de competitividade nas distribuidoras de combustível. “Há uma fatia do mercado pertencente à British Petroleum e a Shell, mas, no final, a Petrobrás faz as regras do jogo”. “Se eles decidirem parar de trabalhar, ninguém mais voa e o País entra em colapso”, disse. O comandante e dono da empresa de táxi aéreo Helimarte e presidente da Associação Brasileira de Táxi Aéreo (Abtaer), Jorge Bitar, afirma que esta alta nos combustíveis pesa demais para eles por ser um dos insumos que mais consomem. “Para se ter uma ideia, um helicóptero gasta quase 200 litros de querosene por hora”, contou. De acordo com Bitar, o preço do combustível de aviação é tabelado de acordo com o dólar, preço do petróleo e na inflação do País.

Segundo associação de aéreas, nos últimos dois anos preço do combustível teve alta de 82%.

Publicado por: AMANDA SILVA – A TARDE SP